A música e a vida: a simplicidade inteligente
Este é um exemplo de uma composiço muito simples e, no entanto, de um colorido riquíssimo. Neil Young consegue essa magia: cores quentes, uma luz especial, sentimentos genuínos, e estamos a falar de música.
Mas também a estrutura da composição está muito bem engendrada porque se torna simétrica no final, como uma construção perfeita.
É a inteligência na sua maior simplicidade, na sua limpidez. Uma inteligência natural e quase selvagem, digamos não elaborada. E estamos a falar de música.
Nas suas composições surgem também atmosferas e descrições da vida simples de uma certa América.
As minhas composições preferidas de Neil Young são aquelas que misturam o folk e o country. A alegria simples e desprovida de artificialismos.
Se as nossas vidas se assemelhassem a estas composições de Neil Young, genuínas, vibrantes, coloridas e inteligentes na maior simplicidade, já repararam nas imensas possibilidades criativas?